Apoio

“Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.”

(Paulo Freire) 

Assim como a educação patrimonial, acredito que a gastronomia é uma excelente oportunidade para conhecer a cultura, as tradições e costumes de uma região. Experimentar comidas locais é uma parte importante para entrar em contato com a cultura do povo, mas o mais importante ainda é valorizar seus ingredientes e detalhes na elaboração de cada prato, os conhecimentos passados de geração pra geração que caracterizam e valorizam suas raízes. Uma das minhas paixões é a boa comida, sou técnica em alimentos, por isso nas minhas andanças, volto com a bagagem sempre cheia de experiências culinárias que enriquecem os meus conhecimentos.

"Um povo sem cultura é um povo sem identidade" Vi essa frase no Café História, não precisa dizer mais nada.

Apoio a Companhia Maria Fumaça pela arte e cultura na educação.

http://minhaexperienciaculinaria.blogspot.com.br

Projeto de Educação Patrimonial com supervisão da Drª Adriana Castro

No final do ano de 2006, tive a oportunidade de vivenciar mais um trabalho com a Drª Adriana Castro. A publicação do livro "Um passeio pela cidade de São Jorge dos Ilhéus", escrito pelas crianças do Colégio São Jorge dos Ilhéus, finalizando uma etapa do projeto de Educação Patrimonial daquela instituição. Além de assinar o prefácio e fazer a supervisão de todo projeto, Drª Adriana fez uma palestra no Teatro Municipal de Ilhéus no lançamento do mesmo. Saudades da minha grande mestra!

Educação Patrimonial em Ilhéus - Como começou...

Drª Adriana Castro

No ano de 2005, convidada para trabalhar na Fundação Cultural de Ilhéus, Drª Maria Adriana Almeida Couto de Castro, então Presidente do ICOMOS Brasil (Instituto de Preservação do Patrimônio Mundial), implantou pela primeira vez um programa de Educação Patrimonial naquela instituição. Deste Programa fazia parte o Projeto "Quartas Culturais" e o "Projeto Águia da Cultura". Nos ensinou que a Educação Patrimonial é um instrumento de alfabetização cultural que possibilita ao individuo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural em que está inserido, reforçando a auto-estima e a valorização da nossa cultura. Esse processo foi fundamental para o sucesso das Quartas Culturais e do Projeto Águia da Cultura, onde todos que vivenciaram puderam conhecer, apropriar-se valorizando nossa herança cultural, fortalecendo assim, os sentimentos de identidade e cidadania.
Assim comecei minha viagem nos trilhos do conhecimento e da vida, que é a maior universidade de todas (como dizia a doutora), nessa academia aprendo todos os dias que preciso cada vez mais de sabedoria e humildade para fazer jus a grande Mestra que tive.

Museu Imperial de Petrópolis - Onde tudo começou...

 A expressão "Educação Patrimonial! vem se tornando cada vez mais familiar e frequente nas instituições que lutam pela valorização e preservação do patrimônio cultural brasileiro. A proposta metodológica para o desenvolvimento das ações educacionais voltadas para o uso e apropriação dos bens culturais foi introduzida, em termos conceituais e práticos a partir do 1º Seminário realizado em 1983, no Museu Imperial de Petrópolis, RJ, inspirando-se no trabalho pedagógico desenvolvido na Inglaterra sob a designação de Heritage Education.

O que é Educação Patrimonial?

Toda vez que as pessoas se reúnem para construir e dividir novos conhecimentos, investigam pra conhecer melhor, entender e transformar a realidade que nos cerca, estamos falando de uma ação educativa. Quando fazemos tudo isso levando em conta alguma coisa que tenha relação ao com nosso patrimônio cultural, então estamos falando de Educação Patrimonial!

O Iphan concebe educação patrimonial como todos os processos educativos que primem pela construção coletiva do conhecimento, pela dialogicidade entre os agentes sociais e pela participação efetiva das comunidades detentoras das referências culturais onde convivem noções de patrimônio cultural diversas.

O que é Patrimônio Cultural?

O patrimônio cultural é o conjunto de manifestações, realizações e representações de um povo, de uma comunidade. Ele está presente em todos os lugares e atividades: nas ruas, em nossas casas, em nossas danças e músicas, nas artes, nos museus e escolas, igrejas e praças. Nos nossos modos de fazer, criar e trabalhar. Nos livros que escrevemos, na poesia que declamamos, nas brincadeiras que organizamos, nos cultos que professamos. Ele faz parte de nosso cotidiano e estabelece as identidades que determinam os valores que defendemos. É ele que nos faz ser o que somos. Quanto mais o país cresce e se educa, mais cresce e se diversifica o patrimônio cultural. O patrimônio cultural de cada comunidade é importante na formação da identidade de todos nós, brasileiros.

Como é que funciona a política do Iphan para a Educação Patrimonial?

O Iphan busca formas de implementar uma postura educativa em todas as suas ações institucionais. Isso significa que o Iphan espera que cada vez mais suas representações espalhadas por todo o território nacional, funcionem como centros de diálogo e construção conjunta com a sociedade de políticas de identificação, reconhecimento, proteção e promoção do patrimônio cultural. O projeto Casas do Patrimônio é a principal iniciativa nesse sentido.

Quem cuida do setor de Educação Patrimonial no Iphan?

A Coordenação de Educação Patrimonial – Ceduc, sediada em Brasília, centraliza, apóia e divulga as informações a respeito das ações desenvolvidas em todo o país voltadas para a educação patrimonial. É também responsável pelo apoio à rede de agentes educativos dedicados ao patrimônio cultural, nas regionais do Iphan e na articulação com setores da sociedade civil, estados e municípios.

Como posso entrar em contato com a Ceduc?

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan

Coordenação de Educação Patrimonial

SEP/Sul EQ 713/913 Lote D Edifício Lúcio Costa, 4o andar

Brasília – DF.

70.390-135

(61) 2024-5456/5457

educacao@iphan.gov.br

Arte e Educação

Arte é um importante trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação única e mais importante à formação de artistas.

     No seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle gestual. Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. No processo de criação ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Educa-se. E essa será a nossa proposta de trabalho, acreditando na arte aliada a Educação como agente sensibilizador para a transformação humana em busca de um mundo melhor. 

Está criada a Companhia Maria Fumaça de Arte e Educação.